Grevistas e governo chegam a acordo após votação na madrugada desta quarta passada, mas e agora... o que isso representou e deixou para todo país
Finalmente teve fim um dos mais tristes episódios da história das PM´s do Brasil. A greve da PM do Ceará custou caro para o governo, para os policiais e para a sociedade. A beira de uma guerra sem precedentes, com a previsão de confronto e derramamento de sangue, tudo parecia terrível, até porque com a entrada dos companheiros das Forças Armadas, (exército Brasileiro), que legalmente atenderam o chamado do governo. Foi aí que as coisas caminhavam para uma batalha, mas graças a Deus e ao bom senso dos homens, a bandeira branca foi levantada.
Acordo inclui redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, aumento no valor do vale-refeição e pagamento de bônus de mensal de 859 reais a todos os policiais e bombeiros do estado
Após quase quatro horas de reunião no Palácio da Abolição e votação em assembléia, chega ao fim, na madrugada desta quarta-feira, a greve dos Policiais Militares e Bombeiros do Ceará, que começou no dia 29 de dezembro.
Líderes grevistas e representantes do governo chegaram a um documento final com os termos do acordo após longa reunião. A proposta foi levada diretamente para votação em assembléia. O acordo foi votado e aprovado item por item por PMs e bombeiros, que aguardavam no quartel da 6ª Companhia do 5º Batalhão, onde estiveram reunidos desde o início do movimento.
O documento foi assinado pelos presentes e líderes do movimento grevista: cabo Flávio Sabino, Pedro Queiroz, e capitão Wagner Souza. Além disso, assinaram o documento Fernando Oliveira, representante de Cid Gomes na reunião e Procurador Geral do Estado, a Defensora Pública Geral do Estado, Andréia Coelho e a Procuradora-geral de Justiça, Socorro França, que intermediou as negociações durante a terça-feira. O governador Cid Gomes não participou pessoalmente da reunião que levou ao fim da greve, e preferiu acompanhar as negociações em anexos do Palácio da Abolição, com as informações sendo repassadas por Fernando Oliveira. O soldado passa a perceber o valor bruto de R$ 2.600,00, o que ainda é pouco, porém, diante do valor anterior que era vergonhoso é bem melhor.
O que isso representou para nação ? Ora, ficou clara a falta de articulação política, planejamento, estratégia e habilidade da classe dos chefes desta nação. O povo ficou exposto e a fragilidade do serviço público deu xou de bola. Agora teremos que conviver com as cicatrizes e as outras PM´s do Brasil passam a ter um pessimo modelo de conseguir melhores salários.
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