A prisão se deu na Rua Dom Bosco, nº 61, Bairro do Cristo na capital paraibana. Com ele, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 e munições. Os documentos apresentados por Melqui, eram falsos em nome de Mateus Moura da Silva, natural da cidade de Parnamirim/RN.
Aos policiais, ele relatou que estava montando um negócio de comercialização de peixes no porto em João Pessoa para trabalhar com sua companheira, Vandréia de Souza Bezerra com quem estava casado.
Histórico
Melquisedeque Claudino, começou um relacionamento amoroso com Vandreia Silva de Souza Bezerra, dentro do presídio de Caicó. Ela estava presa acusada de mandar matar o marido, o comerciante Francisco Bezerra, na noite de 27 de setembro de 2003, em Florânia/RN. O homem foi assassinado com disparos de arma de fogo. O autor dos disparos segundo a polícia, foi o ex-detento, Pedro Francisco Régio. Ele teria sido contratado por Vandréia e pelo seu amante Sebastião Pereira Carvalho. Por esse crime, todos foram julgados e condenados em julgamento popular ocorrido na cidade de Currais Novos, em 23 de maio de 2011.
As penas foram as seguintes:
PEDRO FRANCISCO RÉGIO – 17 (dezessete) anos e 06 (seis) meses de reclusão.
SEBASTIÃO PEREIRA DE CARVALHO – 21 (vinte e um) anos de reclusão.
WANDREIA SILVA DE SOUZA BEZERRA – 21 (vinte e um) anos de reclusão.
Outro crime praticado por Melquisedeque Claudino, foi um assalto a mão armada no dia 06 de março de 2006. Ele na companhia de Cloi Santos da Silva, 25 anos, e outros dois homens apenas identificados como Júnior e Antonio Marcos, tomaram de assalto o carro de um representante comercial em Florânia. O veículo e o dono foram levados para um matagal e lá os marginais roubaram documentos, dinheiro, um cordão de ouro e o telefone celular.
O quarteto estava armado com revólveres calibre 38. Depois do assalto, eles abandonaram a vítima no matagal e seguiram em alta velocidade na direção de Acari. Em São José do Seridó, os marginais pararam num posto de combustíveis e fugiram sem pagar a conta de R$ 150.
A PM foi acionada e montou duas barreiras: uma em Cruzeta e outra em Acari. Os marginais ultrapassaram a primeira barreira, mas acabaram batendo o carro depois de cruzar com a polícia em Acarí. Melquisedeque e Cloi foram presos na hora. Também foi preso, o “Júnior”, mas o Marcos Antônio, apontado como o dono de um fuzil usado pelo grupo, fugiu levando os revólveres.
Em baixo da picape apreendida com os bandidos, a polícia encontrou outro fuzil com cinco munições de alto impacto, calibre 762. O trio acabou autuado por assalto a mão armada, formação de quadrilha e porte ilegal de arma.
Melquisedeque, em depoimento, disse que morava na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, e confessou que se juntou aquele grupo para cometer assaltos. Ele cumpriu prisão em regime fechado nos presídios Anibal Bruno e Barreto Campelo, acusado de assalto.
Melquisede Claudino da Silva ainda foi o pivô da saída, do hoje, Coronel PM, Marcos de Jesus Moreira da direção da Penitenciária Estadual do Seridó em Caicó. De acordo com as denúncias feitas na época contra o Coronel, a saída de Melquisedeque e de outros presos do regime semi-aberto eram autorizadas e as folhas de presença eram assinadas mesmo os presos não estando no presídio.
Depois desses fatos houve uma repercussão grande e ficou insustentável a permanência do coronel Moreira a frente da Penitenciária Estadual do Seridó.
Ninguém nunca soube se a investigação feita pelo Ministério Público sobre as denúncias foi concluída, e se foi qual o seu desfecho
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